sábado, 6 de março de 2010

Admirar um baile, com anos acumulados, sentimos saudades e até vontade! As vidas sendo vividas por pessoas desconhecidas, nostálgicas ou alegres com vontade de viver, como eu.

Baile da saudade

Luzes coloridas a tremular

Corpos a se desejar

Corações saudosos

Com vontade de voltar

Uma ilusão brotada

De quem quer viver

Para bailar a vida

No limite dos seus dias

Da ilusão sonhada

Lenta, mas iluminada

De luzes a tremular

Carentes de esperança

Guardem na lembrança

Seu bailar de amor

E dancem em pensamento

A música nunca esquecida

O rodopiar sem cansar

Ficará mais bonito

Se acordados, sonhar

Você e seu amor dançar

No salão da ilusão

Com luzes a tremular

Ailezz

Fotos do lançamento do segundo livro infantil, "A Morada Feliz", que aconteceu na AEASE (dia 07/02), com a participação da banda "A Casa do Zé" :)












Conhecer Assis, na Itália, é um privilégio magno para nós mortais. Sentimos nos flutuar, com a pureza do seu ar. É o acreditar da presença de São Francisco, que deve estar na espera incansável, dos seus irmãos carentes, como nós.





Assis, com ternura

Flutuar, sem poder falar
Adentrando numa visão
De beleza lírica, magnífica
A paisagem numa mistura
De grandiosa ternura

Montanhas e céu longínquos
Azulados e mesclados
De cores anuviadas
Presente para os merecidos
Que flutuam abnegados
De sentimento calado

O santuário, que coisa bela!
Nele é incrustada uma capela
De pedras testemunhas
Da verdadeira bondade
Do grande e humilde Francisco

No jardim encantado de Clara
Nunca machucado ou murchado
Com flores a perfumar
Cheiro dos lírios, eu senti
E como não entendi
Chorei e agradeci.

Ailezz

Devemos acreditar que até os ventos merecem nossa compreensão, eles são servidores incansáveis. Será um pensamento raso ou profundo?


Lúdico

Difícil caiar o medo
Quando ventos chegam
Assustadores, gritantes

Semeados sofrimentos
Na vida dos esperançosos
De dias melhores

Com seu lúdico malvado
São levados e machucados
Sem tempo de correr
Refletir ou se esconder
Do lúdico vento

Quando mudos, longínquos
Desculpando-se da avaria
Mostra-nos o prosaico
Um céu límpido bonito
Com estrelas a brilhar
Que acabou de limpar

Tudo não está perdido
Quando pudemos olhar
O universo na recíproca
Do fitar

Ailezz