sábado, 24 de abril de 2010

Brilhantes e safiras

De brilhantes a safiras
Vivo cercada e mimada
Olhos de corujas seguem-me
Sempre a avisar, no tropeçar

Que brilhantes são esses
Sem defeitos no lapidar?
Brilham sem sol
Antes da aurora chegar

As safiras são monumentos
Cintilantes a qualquer momento
Prontas no querer ajudar
Uma me foi presenteada
Num dia de euforia, ou agonia
Até hoje está plantada
No meu dedo anular

Um brilhante com ouro branco
Sempre será minha aliança
Agora com casamentos lúdicos
Que nunca me faltarão
Nas promessas de união
Celebradas no azul da imensidão

Ailezz

Tarde de chuva




Lembranças longínquas
Desabafos de meninas
Numa tarde de domingo

As águas de chuvas bonitas
Ajudavam a limpar
Seus loucos e ingênuos desejos
Difíceis de realizar

Olhares vagos de meninas
Querendo entender
O porquê, como as águas corriam
Por córregos e rios chegando ao mar
E elas não podiam...
Aos seus amores platônicos chegar

Confidências com risos misturados
Pra elas eram pecado
Falavam às vezes em código
Medo que as escutassem

Esse domingo bonito de chuva
Será sempre lembrado
Pelas meninadas de um dia
Hoje com seus amores vividos

As águas continuarão a cair
A navegar suas vidas
Até chegarem aos seus mares
Com suas velas abertas
Pintadas de esperança
Prontas, para todos amar

Esse é um segredo das chuvas
Que tem o poder de ajudar
Para todos continuar a lembrar
Um domingo de chuva
Que passamos ou vamos passar

Ailezz